segunda-feira, 7 de maio de 2007

Salvar o planeta

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) terminou o monumental trabalho de radiografar o aquecimento global, com suas causas, efeitos, previsões e o que deve ser feito para diminuir os impactos negativos. O documento de 35 páginas, intitulado "Mitigação da Mudança Climática" lista as principais soluções para o problema de como reduzir o efeito estufa e o gás carbônico (CO2). A estimativa é que teremos que gastar algo próximo 3% do PIB mundial até 2030 para tomar algumas medidas para evitar que o pior aconteça. Ou seja: chegar a 2100 com um crescimento de 2 graus C na temperatura da Terra. Pode parecer pouco, mas seria catastrófico e mudaria totalmente o clima no mundo.
Entre as medidas estão a redução do CO2 entre 50% e 85% até 2050 - o que vai exigir uma participação conjunta de todos os países - , o uso de carros e eletrodomésticos econômicos, biocombustíveis, energia nuclear e a redução do desmatamento. Notem o termo energia nuclear. A Folha trouxe uma boa declaração do ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) que destacou a menção que o IPCC fez à energia nuclear como potencial "limpo". "A resistência a ela vem de alguns ambientalistas pouco esclarecidos", disse.
Olha, já dissemos em posts anteriores, mas é sempre bom repetir: só vamos conseguir sair dessa se diminuirmos o crescimento populacional no planeta, refrear o consumo desbragado e criamos condições de produzir tudo a partir de conceitos de sustentabilidade. Fora isso, temos que levar muito a sério a questão da energia nuclear como alternativa limpa para o meio ambiente. Já falamos sobre isso em posts anteriores. Vejam abaixo alguns links:

Lixo nuclear em casa
Em Busca de mais energia
Um trecho de A vingança de Gaia
A tal de sustentabilidade
Uma visão holística e ecológica

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