terça-feira, 24 de abril de 2007

Em busca da bem-aventurança

Um dos motes deste blog é a máxima de Joseph Campbell que pode ser lida aqui no canto superior direito. Confesso que ainda estou em busca das minhas portas e atrás de algo que me emocione. É muito frustrante não ter nada que empolgue e que dê prazer de ser feito. Talvez seja este blog, talvez seja dar aulas de reforço em escolas públicas... Ainda não sei. Estou precisando de um gps de dharma (a minha natureza autêntica). Enquanto estou afundado em dúvidas e indagações fica aqui uma sugestão: vale uma olhada na reportagem de capa da revista Vida Simples deste mês. O tema é justamente as rupturas de um ciclo para ir atrás de um sonho, de algo melhor, que vá de encontro à sua natureza, à sua busca pessoal. Mesmo que isso signifique perdas materiais (não ganhar um bom salário, não ter um emprego estável etc). Uma reportagem muito motivadora. Abaixo trechos do texto e link para ler na íntegra:

"Negar a própria “bem-aventurança”, como dizia o mitólogo norte-americano Joseph Campbell, ou tornar-se surdo diante dos apelos da alma pode trazer conseqüências até para o organismo. “Os conflitos internos vão aumentando, a pessoa é tomada pelo desânimo, depressão e cansaço, a energia pára de fluir – e isso explode num sintoma físico”, diz a psicóloga Regina Nanô. Irritabilidade excessiva, gastrite, constipação, enxaquecas ou infecções freqüentes... É preciso prestar atenção tanto no corpo quanto no coração: será que não estão dizendo à razão que é hora de recomeçar?"

"Se você passou boa parte de sua existência vivendo para os outros e sem contato consigo mesmo, o espanto será imenso: quem é essa pessoa? Porém, se aprendeu a respeitar seu dharma (termo hindu que designa nossa natureza autêntica, essa condição singular e única que nos faz ser quem somos), as perdas aparentes serão, na verdade, ganhos.

“O dharma não muda. A necessidade de mudança e de dizer adeus a pessoas e situações indica o quanto estamos nos afastando ou nos aproximando dele”, diz Carlos Eduardo Barbosa, estudioso da Índia e professor de sânscrito em São Paulo. Assim, quanto mais sintonia houver entre seu cotidiano e seu dharma, menos despedidas existirão. “Uma pessoa que age em coerência com seu chamado interior não precisa dizer adeus”, diz. Ela já vive a própria escolha, sempre. “A vida dá umas puxadinhas aqui e ali para que voltemos ao nosso caminho.”

Leia a reportagem completa

Joseph Campbell explica a bem-aventurança

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