quinta-feira, 29 de março de 2007

Saga do herói

Já fui um cético radical. Conversas do tipo "energia positiva" me davam urticária. Durante a minha formação tive a sorte de ser apresentado a vários gigantes da ciência, como Galileu, Descartes, Newton, Pasteur, Einstein, Darwin, Giordano Bruno e tantos outros, e propagadores do mundo científico para leigos como Carl Sagan e Stephen Jay Gould. Isso me ajudou a ter uma mentalidade racional, cartesiana, perante a vida. Tudo tinha quer ser preto no branco. São Tomé na veia. Mas havia algumas lacunas que não conseguia preencher, principalmente na área metafísica. Questões surgiam e o mundo científico ainda não tinha (e não tem) instrumental satisfatório para ajudar nas respostas. Algo como se estivéssemos em uma época, digamos, pré-Pasteur (ver post anterior). Como caminhar por um terreno desconhecido, cheio de armadilhas, pródigo em falsos profetas sem perder a direção, o bom sendo e a lógica? Esse era o desafio que me inquietava. Sem perceber tinha iniciado a minha jornada.

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